Diário de Bordo, 23 de Outubro de 2006
Research Skills Course - Getting the best out of your supervisor
Tentámos compreender neste seminário "como gerir o nosso orientador". Temos de compreender, em primeiro lugar, que ele só vai ter 1% a 5% do seu tempo dedicado a nós (isto significa entre meia hora e 2h30).
Fontes para o nosso PhD: orientador, conselheiro (advisor), conferências, artigos científicos, outros estudantes, outros especialistas (de outras universidades, etc.), biblioteca.
Devemos fazer uma boa gestão de todas as reuniões com os orientadores: ter uma ideia clara do que queremos, mostrar que estamos entusiasmados em relação à investigação. Devemos 1) preparar a priori as reuniões; 2) tomar a iniciativa. Não devemos: 1) esquecer papel e caneta... ; 2) chegar sem qualquer trabalho impresso (como resultados de simulações, etc.); 3) não perder muito tempo em detalhes; 4) não fazer apenas o que os orientadores sugerem: inovar!
Tanner Lectures 2006 in the Robinson Auditorium
Hoje assisti a duas palestras dadas pelo Prof. Dr. Kurt Hans Biedenkopf. Ele é um político alemão. Foi Presidente da Saxónia (um dos Estados Alemães) de 1990 até 2002, e teve um papel crucial na modernização deste Estado do leste alemão. Kurt Biedenkopf é membro do partido CDU (Christian-Democratic Union, actualmente no poder). Começou a sua carreira política como secretário geral deste partido em 1973. De 1977 a 1983 foi presidente da bancada deste partido no Bundestag (parlamento alemão).
1ª aula: “Germany reunited: a lesson in political transformation”
Notas gerais: 1) 60 milhões de pessoas na Alemanha do Leste contribuíam para 5% do PIB, enquanto 20 milhões na Alemanha Ocidental contribuíam com 95%; 2) O Leste não tinha infraestruturas (telecomunicações, hospitais, etc.) devido à sua economia centralizada de tipo comunista (não funciona em sistemas complexos). Em economia de mercado é necessário apenas um décimo das pessoas para executar dada tarefa (muito maior produtividade); 3) 4% do PIB da Alemanha Ocidental é actualmente dado directamente para a Oriental (os Alemães vêem isto como uma pagamento pelo facto de muitos cientistas e muitas elites do Leste terem ajudado na recuperação da Alemanha Ocidental após a Segunda Grande Guerra).
2ª aula: “Germany’s role in the enlarged European Union”.
Notas gerais: 1) Acquis communitaire: o esqueleto que suporta a UE. Os novos membros devem aceitar as regras que a UE estabeleceu; 2) Problemas graves na Alemanha, assim como na Europa: a) população envelhecida, b) aumento da esperança de vida (bom por um lado, naturalmente!), c) os jovens têm poucos filhos; 3) vantagens da globalização (tudo começou com Cristovão Colombo): o custo das comunicações tende para zero, o conhecimento está disponível para qualquer pessoa, instantaneamente.
Tentámos compreender neste seminário "como gerir o nosso orientador". Temos de compreender, em primeiro lugar, que ele só vai ter 1% a 5% do seu tempo dedicado a nós (isto significa entre meia hora e 2h30).
Fontes para o nosso PhD: orientador, conselheiro (advisor), conferências, artigos científicos, outros estudantes, outros especialistas (de outras universidades, etc.), biblioteca.
Devemos fazer uma boa gestão de todas as reuniões com os orientadores: ter uma ideia clara do que queremos, mostrar que estamos entusiasmados em relação à investigação. Devemos 1) preparar a priori as reuniões; 2) tomar a iniciativa. Não devemos: 1) esquecer papel e caneta... ; 2) chegar sem qualquer trabalho impresso (como resultados de simulações, etc.); 3) não perder muito tempo em detalhes; 4) não fazer apenas o que os orientadores sugerem: inovar!
Tanner Lectures 2006 in the Robinson Auditorium
Hoje assisti a duas palestras dadas pelo Prof. Dr. Kurt Hans Biedenkopf. Ele é um político alemão. Foi Presidente da Saxónia (um dos Estados Alemães) de 1990 até 2002, e teve um papel crucial na modernização deste Estado do leste alemão. Kurt Biedenkopf é membro do partido CDU (Christian-Democratic Union, actualmente no poder). Começou a sua carreira política como secretário geral deste partido em 1973. De 1977 a 1983 foi presidente da bancada deste partido no Bundestag (parlamento alemão).
1ª aula: “Germany reunited: a lesson in political transformation”
Notas gerais: 1) 60 milhões de pessoas na Alemanha do Leste contribuíam para 5% do PIB, enquanto 20 milhões na Alemanha Ocidental contribuíam com 95%; 2) O Leste não tinha infraestruturas (telecomunicações, hospitais, etc.) devido à sua economia centralizada de tipo comunista (não funciona em sistemas complexos). Em economia de mercado é necessário apenas um décimo das pessoas para executar dada tarefa (muito maior produtividade); 3) 4% do PIB da Alemanha Ocidental é actualmente dado directamente para a Oriental (os Alemães vêem isto como uma pagamento pelo facto de muitos cientistas e muitas elites do Leste terem ajudado na recuperação da Alemanha Ocidental após a Segunda Grande Guerra).
2ª aula: “Germany’s role in the enlarged European Union”.
Notas gerais: 1) Acquis communitaire: o esqueleto que suporta a UE. Os novos membros devem aceitar as regras que a UE estabeleceu; 2) Problemas graves na Alemanha, assim como na Europa: a) população envelhecida, b) aumento da esperança de vida (bom por um lado, naturalmente!), c) os jovens têm poucos filhos; 3) vantagens da globalização (tudo começou com Cristovão Colombo): o custo das comunicações tende para zero, o conhecimento está disponível para qualquer pessoa, instantaneamente.
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